segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Movimentos

Os movimentos estão sempre presentes na vida útil dos seres humanos e na vida inútil dos seres não-humanos. Quando nascemos é sob os encantados olhos maternos que se movimentam delicadamente, que o corpinho frágil de um bêbêzinho apoiado sob carinhosos braços um tanto tremulos, que vai pra lá e pra cá embalados pelas emoções, emoções que movimentam mais rapido o coração da mãe dedicada; Ao decorrer dos primeiros mêses aprendemos a movimentar os pequenos membros do pequeno corpo, enquanto isso existem diversos outros movimentos em ação: Os astros, a tecnologia e as descobertas ciêntificas,a recordista de movimetos é a vida pois a cada minimo instante nascem e morrem pessoas. Neste momento mãozinhas ainda pequenas estão tentando rabiscar vogais, outras mãos talvez tentem controlar desesperadamente o volante de um carro, exige uma força concentrada pra movimentar um gatilho e um bisturi, movimentos leves e suaves são os que conduzem expressões de afeto, movimentos agitados estão geralmente ausentes no coração deprimido e presentes no coração adolescente, existe os movimentos que impressionam como os dos esportes, os que emocionam como os dos dramaturgos, também pessoas que nos assustam com movimentos violentos. Nenhum movimento é tão bonito quanto os movimentos autruístas, como levantar para ceder um lugar num transporte público, entregar um objeto a quem o perdeu, dirigir uma cadeira de rodas, essas e outras dezenas talvéz centenas de movimentos desse nível movimentam a um ponto positivo nossos sentimentos de satisfação e felicidade.
Á caminho da velhice num dos movimentos mais notáveis do corpo a pele vai enrrugando, os orgãos diminuem o ritmo, os olhos se locomovem mais lentos assim como a estrutura ossea , o calendário se move mais depressa, e por fim é numa cadeira de balanço que se "para" o melhor se balança para analizar o quanto a vida foi movimentada, no modo como os anos correram e os problemas que estacionaram na porta do coração, no agito dos dias mais estressantes e na tranquilidade dos meses mais felizes, dos passos lentos de noiva até o altar, e dos pulos contagiantes do dia da formatura. Nos dois extremos da vida não somos nós quem nos auto-movimentamos, para nascermos à vida é a mãe ou um obstetra que nos retira ao mundo, na morte é um coveiro quem nos enterra dentro de quem não cessa de movimentos: o planeta Terra.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Minhas Raizes (Português e isso é tudo o que sei)

Estou escrevendo sobre minhas raízes não por que tem algo impressionaste, Peculiar, ou que isso seja um dever, não. Vou escrever por que recentemente andei pesquisando bastante sobre o que costumam chamar de `"Árvore Genealógica" , e desejo registrar os detalhes que descobrir.
Pois bem, em Agosto de 1914 um mês depois de começar a primeira Grande Guerra e três antes de terminar, nasceu uma pessoa a qual minha mãe (esta nascida no mesmo ano que nasceu lindas mulheres como Adriane Galisteu, Danielle winnits e Vanessa gerbelli mesmo ano que na rede globo estreitaram os três programas de maior audiência e que estão no ar até hoje: Globo esporte, Esporte Espetacular e Fantástico) costumava chamar num sotaque nordestino de "Vóinha" uma nomenclatura carinhosa e regional, Vóinha Faleceu dois anos antes d'eu nascer, sofreu 4 derrames (avc) e no 5ª entrou em óbito, ela foi casada duas vezes sendo que da segunda nasceu uma pessoa importante e que eu amo muito, esta nasceu numa família de dois homens e três mulheres, sendo que uma já não está mais em vida, e eu perfeitamente poderia também chama-lá de Vóinha mas não a chamo assim, (não sei por que) mas antes chamo de Mainha, e a filha dela eu me refiro como Mãe, e que Mãe! o avô da minha mãe sei apenas que sumiu no mundo antes da minha Mainha nascer, sendo que minha Vóinha precisou trabalhar muito pra sustentar uma família que ficava cada vez maior devido sua qualidade tão linda chamada "Hospitalidade", ela criava e vendia porcos, era dona de um bar, e diversas outras atividades honestas e dignas ela enfrentava, Minha avó formou-se em magistério numa cidade pernambucana chamada Vitória de Santo Antão, onde conheceu meu avô um homem Alto, Forte e branco que serviu a aeronáutica, seu segundo noivo, (depois de finalizado seu noivado com um topógrafo) pai dos seus 4 filhos e avô dos seus 3 netos, este Homem Robusto e Branco era filho de uma linda senhora enfermeira, pianista e católica, que faleceu enquanto minha avó estava com alguns meses da sua primeira gestação, o viúvo era um português e isso é tudo o que eu sei.

Dez anos depois que o último e único filho homem da que já não era mais uma Jovem professora mas uma senhora muito bem cuidada e do Caminheiro Branco que já não era mais tão robusto, eu nasci com 5 quilos e muitas pessoas que até hoje me amam, Eu também neto de um ex-boémio falecido e uma presciosa Amélia (da musica de Mario Lago), esse tal ex-boémio me desperta muitíssima curiosidade ele tocava violão, vinha duma família rica, mas tornou-se mais tarde chefe de uma família ainda mais rica! não materialmente mas desta vez espiritualmente, ele se tornou Testemunha de Jeová e ensinou as verdades bíblicas a uma outra família, que décadas e décadas depois me ensinou tudo o que tinha aprendido com meu (como eu desejo chama-lo); ele morreu na virada da década de 69 e 70 enquanto meu pai (seu filho caçula) tinha pouquinhos anos de vida, esse caçula foi o um dos poucos e primeiros a se formar nessa família também esforçada, acolhedora e alegre, a sua mãe atualmente com 82 anos de idade, e infelizmente com mau de alzheimer, era filha do caseiro dum sítio da família do ex-boémio que futuramente seria seu marido.
Vendo essas minhas raízes é interessante reconhecer que eu hoje toco piano como a mãe do meu avô materno, toco violão como meu avô paterno, assim como ele sou Testemunha de Jeová e uso pasta, gravata e terno, assim como eu avô materno sou alto mas não robusto, minha avó foi professora profissão que almejo muito, da mesma forma que eu minha mãe nasceu e não conheceu um avô, meu pai é uma pessoa serena igual a mim e diferente da minha querida e única irmã pequena. Cada uma das pessoas teriam muito mais pra me contar e eu muito mais pra registrar, no futuro revelarei mais coisas que já sei ou que descobrirei, sem contar com o resto da família que está chegando e que ainda pessoalmente num futuro eterno e excelente que eu tanto "espero" conhecerei.