quinta-feira, 13 de maio de 2010

Admirável Novo Sentimento

Dessa vez quero escrever sobre um dos sentimentos presente no coração adolescente, sobre uma fase específica, sobre o tempo em que o ser jovem se sente como uma faca no mundo das sopas, o tempo em que duvidamos da nossa utilidade, que não sabemos sobre que caminho trilhar, de quando não se fica parado e mas não sabe por onde seguir.
As oportunidades passadas mesmo que poucas inspiram arrependimento (não tem como fugir disso), enquanto os mais velhos já conhecem seu ponto de interesse e tudo no universo ao redor tem o seu por que, sua rotina; nós não temos, só temos um alvoroço de possibilidades (quase sempre abstratas). É possível saber do que gostamos e não gostamos nessa fase, mas por incrível que possa parecer o que mais gostamos de fazer não é o que nos faz sentir completos, satisfeitos, algumas pessoas dão atenção e marcam apoio nessa fase, outras só conseguem nutrir e alimentar e intensificar os sentimentos negativos, e eu ouso dizer que esses são os que sentem-se muito pior que nós, porque ainda temos um futuro a considerar, enquanto eles não; eles só tem um passado em branco para se lamentar.
Meu principal interesse não é que alguém queira financiar uma carreira pra mim, eu não desejo que ninguém fique penalizado e tente me conceder ajuda financeira, não é disso que mais preciso no momento, eu queria apenas que alguém me disse-se: "Eu tenho certeza que um dia você fará algo tão bem feito que ficará entre os melhores".

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Admirável Novo Amor

Pronto, chegou o momento de falar do assunto mais discutido que todos os outros admiráveis assuntos, entre admiráveis amigos, nos mais admirados livros, e quem foi esse cantor que durante toda sua carreira não cantou uma musica que de alguma forma falasse do amor nas suas diferentes fases? sim! por que o amor tem diversas fases! entre ele mesmo e entre nós.
Uma breve análise do amor entre ele mesmo: o início: A linha de chegada desse sentimento fofíssimo é quando colocamos os pés num solo que nos admira ou não, que nos elogia ou não, mas que com certeza nos chama atenção! e tudo nos chama atenção o olhar atencioso e até o desprezo persistente, o andar desengonçado ou as pisadas prepotentes, pois bem, é por ai que começa a estrada do coração acelerado, quando é correspondido iniciasse a fase que Vinicius de Morais descreveu com exatidão: "Essa saudade de estar perto se longe ou de estar mais perto se perto". Não preciso dizer mais nada. E o tempo vai aproximando as pessoas que se amam e esse pode ser chamado de meio, é! o meio do amor fica por conta: da saudade, e é nesse período que o coração se derrete enquanto se ler frases do correspondente mais bonito do universo, planeta ou país seja como você quiser. Até que então vem... o que? isso mesmo! o fim! in'fim'lizmente, o fim é sempre extremamente difícil para alguém e o fim é a parte mais extensiva do assunto, pode se observar em conversas informais quando as pessoas começam um relacionamento de amor Eros pouco se conversa sobre os detalhes de como se aproximaram ou como se conheceram e etc, mas o fim! o fim do romance só quem é muito amigo consegue se disponibilizar para ouvir todas as queixas do fim daquele relacionamento antes inabalável, a pessoa "deixada" lembra cada vírgula formigada de cada frase que se disse na última conversa, e você como bom amigo escuta uma vez, duas vezes, trezentas e oitenta e nove vezes aquela mesma história nos minimíssimos detalhes. Para alguns o amor e suas seqüelas finalmente acabam mas esse é quando um dos dois deixou de amar primeiro, o pior é quando os dois ainda se amam mas os batimentos do coração apaixonado parou de pulsar. esse para mim é o maior sofrimento que um admirável ser humano que seja capaz de amar pode passar, e só de imaginar fico desesperado. Caro leitor perdoe-me se por mais uma vez estou sendo dramático! Admito que tenho esse defeito ou qualidade. Pois bem se você estiver vivendo qualquer fase do amor, viva esse momento mesmo que seja intensamente até o último grão dessa arvore tão frutífera, Até a última nuvem desse céu tão previsível, nesse mar caia de coração!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Vexames do cotidiano II

Era um desses homens vermelhos com barba por fazer que encontramos regularmente com roupas amarrotadas em praças públicas, botecos e feiras. Sempre usando um chapéu com estampas de publicidade e sempre falando rispido e alto, mas esse não, tinha uma fala presa e gagueijava nas suas frases. Ficamos um perante o outro como dois desconhecidos, que se encontraram num dialogo ensolarado embora sigam outras afeições, as doenças era o tema que circulou no balé das nossas palavras, e depois de apresentar algo bom para ele, foi que ele pediu meu livrinho vermelho, elevou apressadamente até o nariz e feixando os olhos respirou duas ligeiras fungadas naquele exemplar tamanho pequeno que me pertence, depois de retornar às minhas mãos, me despedi, imaginando o que ele tentava sentir ao provar tão ansiosamente o aroma das páginas, ele foi tão apressado quanto quem joga comprimidos medicinais na garganta, tão discreto quanto macaquinhos atrevidos, eu observei risonhamente aquele acontecimento no minimo engraçado, ele ficou sentado e eu segui andando, ele satisfeito, eu decifrando, ele: guitarra agitada, eu: concerto de piano, ele parado e sério, eu gargalhando e caminhando.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Admirável Nova Humanidade

Que o homem tem uma capacidade extensa de criar não resta duvida, mas quais os limites para desse "poder criativo"? até que ponto o investimento na área de robótica é saudável? será tão prejudicial deletar da ciência os setores que investem nesta área?
Ao decorrer dos séculos o homem tem inventado diversos aparelhos, dispositivos e máquinas; muitos com a finalidade de reduzir o tempo que uma pessoa gastaria executando determinada tarefa em muito estes são realmente benéficos! Mas Seria lucrativo trocar a mão de obra humana por mãos de aço nas empresas, indústrias e fábricas? em caso afirmativo como ficaria a auto-estima do então ex-operário?. Enquanto o globo terrestre enfrenta diversos problemas seria sábio continuar investindo em robôs? Aliás quantos robôs podem apreciar as maravilhas ao redor, como uma rosa vermelha e exuberante ou a imensidão azul? Quantos robôs são capazes de alegrar-se por sentir-se amado ou sequer valorizar qualidades como bondade ou a paciência?
Talvez seja o momento de descobrir onde é mais proveitoso aplicar a inteligência humana! È interessante que nenhuma mãe amorosa deixaria que um robô cuidasse de seu frágil filhinho recém nascido, não o deixaria amamentar ou educar. Acredito que deixar idosos sob os cuidados de robôs não seria a retribuição que eles apreciariam! contudo já predomina a insensibilidade da Admirável nova "Humanidade".

Vexames do Cotidiano

Totalmente desprovida de curvas! Na verdade ela tinha um formato oval, até a cabeça lembrava um molde circular! Tudo indica que vivia na tentativa de ser elegante e era, eu vi. Sobrancelhas grossas, olhar esbugalhado e do tipo ligeirinho, não cheguei a ouvir mas tenho certeza de que tinha um daqueles sorrisos escandalosos; calçava um salto preto que distribuía sonoridade a cada pesado passo, ela portava um anel que certamente foi implantado alguns anos ou quem sabe meses atrás naqueles roliços dedos, dedos que lembravam muito salsichas, e o anel estava como que sufocando a salsicha albina, pois foi branca e suada que ela entrou por aquela porta ali, olhando assustadamente natural para todos que estavam sentados defronte á vitima, a vitima: uma inocente maçaneta que ela com uma "delicadeza" impressionante arrancou!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Admirável Hobie "Velho"

Sou APAIXONADO por velhacarias! isso mesmo amo coisas antigas, coisa novas também mas meu hobie preferido é rondar pelas coisas que já aconteceram, que já apaixonaram e que ainda está em algum lugar: guardado. coisas que algumas vezes nem cheguei a viver, presenciar ou sequer ouvir falar, mas de alguma forma eu chego até esse fato, objeto, ou expressão artística.
Tudo naturalmente tem uma história, costumo regularmente ouvir canções antigas e imaginar o que as pessoas que conheço da época do lançamento sentiram quando escutaram tais canções que no geral são pérolas. Nos móveis antigos gosto de explorar seus defeitos e sei que cada atual deficiência tem uma história, e o mesmo acontece com jornais, revistas, livros e assim por diante.
Não daria pra colocar o título deste post "Admirável Hobie Novo" de novo não tem nada! por que esse passatempo já faz tempo! Acho que começou quando eu tinha cerca de 8 anos de idade, naquela época eu ia ao colégio pela manhã, morava numa casa da cor amarela, e lembro especificamente de um dia, na cozinha da casa, minha mãe ouvindo uma estação de rádio em que tocava musicas da época de sua juventude, e ela lembrava de detalhes e me contava tudo, daí em diante passei a usar isso nas sempre divertidas reuniões "dominicais" da família em que junta quase todos da família pra almoçar, geralmente o que se tornou a comida tipíca da família: Cozido (O cozido à portuguesa é um prato tradicional português. uma iguaria composta por uma miríade de vegetais, carnes e enchidos cozidos.) Minha avó se esbanjava de histórias ao ouvir Nelson Gonçalves, Meu pai em geral filmes como Grease, musicas como às de Chico Buarque de Holanda, Meu avô é o que menos conta histórias, quem mais gosto de ouvir contar histórinhas é uma Tia Materna, ela dispara em lembrar mínimos detalhes de uma época que minha memória era bem limitada: minha primeira infância, basta executar musicas de Marisa Monte pra ela começar, ela diz que no passado eu gostava muito de ouvir determinadas canções. Pois bem ainda hoje gosto de tentar descobrir qual foi a primeira impressão que tive ao conhecer determinada coisa, não deixo de aproveitar e descobrir tudo o que está envolvido no presente, para que no futuro eu tenha explorado bem o que se chamará: Passado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Movimentos

Os movimentos estão sempre presentes na vida útil dos seres humanos e na vida inútil dos seres não-humanos. Quando nascemos é sob os encantados olhos maternos que se movimentam delicadamente, que o corpinho frágil de um bêbêzinho apoiado sob carinhosos braços um tanto tremulos, que vai pra lá e pra cá embalados pelas emoções, emoções que movimentam mais rapido o coração da mãe dedicada; Ao decorrer dos primeiros mêses aprendemos a movimentar os pequenos membros do pequeno corpo, enquanto isso existem diversos outros movimentos em ação: Os astros, a tecnologia e as descobertas ciêntificas,a recordista de movimetos é a vida pois a cada minimo instante nascem e morrem pessoas. Neste momento mãozinhas ainda pequenas estão tentando rabiscar vogais, outras mãos talvez tentem controlar desesperadamente o volante de um carro, exige uma força concentrada pra movimentar um gatilho e um bisturi, movimentos leves e suaves são os que conduzem expressões de afeto, movimentos agitados estão geralmente ausentes no coração deprimido e presentes no coração adolescente, existe os movimentos que impressionam como os dos esportes, os que emocionam como os dos dramaturgos, também pessoas que nos assustam com movimentos violentos. Nenhum movimento é tão bonito quanto os movimentos autruístas, como levantar para ceder um lugar num transporte público, entregar um objeto a quem o perdeu, dirigir uma cadeira de rodas, essas e outras dezenas talvéz centenas de movimentos desse nível movimentam a um ponto positivo nossos sentimentos de satisfação e felicidade.
Á caminho da velhice num dos movimentos mais notáveis do corpo a pele vai enrrugando, os orgãos diminuem o ritmo, os olhos se locomovem mais lentos assim como a estrutura ossea , o calendário se move mais depressa, e por fim é numa cadeira de balanço que se "para" o melhor se balança para analizar o quanto a vida foi movimentada, no modo como os anos correram e os problemas que estacionaram na porta do coração, no agito dos dias mais estressantes e na tranquilidade dos meses mais felizes, dos passos lentos de noiva até o altar, e dos pulos contagiantes do dia da formatura. Nos dois extremos da vida não somos nós quem nos auto-movimentamos, para nascermos à vida é a mãe ou um obstetra que nos retira ao mundo, na morte é um coveiro quem nos enterra dentro de quem não cessa de movimentos: o planeta Terra.